JoyWheel - Joystick para Simuladores
Página em Construção - AGUARDE
A direção consiste basicamente de um eixo móvel contendo de um lado um volante (neste caso o de um carro mesmo)
e um potenciômetro linear de 200K Ohms. O dois botões colocados atrás da direção tem a função dos botões 1 e 2 do
Joystick comum, neste caso eu os uso para passar marcha e para reduzir. Os pedais também são muito simples,
consiste basicamente de uma alavanca com um potenciômetro linearde 100K Ohms (em cada pedal). Ligados em série
(por enquanto). As molas tanto da direção quanto dos pedais tem a função de deixar o sistema com um pouco de peso e
sempre colocar o joystick na posição central.
A direção consiste de uma base retangular de ferro, do tipo tubular de secção quadrada. O ideal seria soldar esta armação de metal, mas no meu caso eu optei por aparafusar, pois como esse é o primeiro protótipo, eu teria a possibilidade de alterar qualquer coisa que não ficasse muito boa.
Nesta base eu coloquei 2 rolamentos que foram fixados na base através de braçadeiras. A braçadeira, por sua vez, fica aparafusada na base, com um único parafuso de cabeça chata.
Colocados os dois rolamentos, é hora de colocarmos o eixo, um tubo de alumínio de 20mm de diâmetro. O tubo de alumínio se mostrou muito mole, mas serviu. O eixo possui, logo atrás do primeiro rolamento, um LIMITADOR de movimento, já que o potenciômetro só permite um giro de 270 graus.
Este limitador é um pino de dobradiça de porta, feito de aço e muito resistente. Os parafusos na base, dos dois
lados do rolamento completam o sistema de limitação de movimnto.
No centro do eixo tem um parafuso (com a cabeça serrada), por onde nós iremos prender as molas para dar mais peso e realismo a direção. Este parafuso tem as pontas furadas, por onde entram as molas. O ideal seria colocar um pequeno pedaço de corrente de bicicleta (ou de outra coisa) ligada ao eixo por uma extremidade e à mola pela outra extremidade.
Quanto as molas, eu testei algumas molas. As molas que eu usei por mais tempo foram as molas de FOGÃO, mas com o tempo elas ficaram moles demais. Comprei recentemente molas de freio de carro (freio a tambor), elas são duras demais, mas eu acho que com o tempo elas vão amolecendo (como as de fogão).
O Potenciômetro ligado na extremidade do eixo é sem dúvida a parte mais chata de tudo. Se o potenciômetro não for colocado EXATAMETE no mesmo eixo de rotação do eixo da direção, em pouco tempo o potenciômetro irá se auto-destruir. Estou pesquisando e procurando novas soluções para este problema. Caso você tenha uma idéia, mande-me um e-mail.
A base de madeira (ou de outra coisa) é muito importante pois serve para mudar o centro de gravidade do conjunto. Ela muda o centro de gravidade da parte de fora da base de ferro para dentro da área da base. Também serve para elevar a direção, evitando que ela encoste na mesa.
Os pedais deste projeto foi o que ficou de melhor. A principal vantangem entre este cconjunto de pedais e outros como o T2 Thrustmaster e qualquer um destes de fábrica é que com uma base maior o pedal NÃO fica deslizando ou andando. Outra grande vantagem é o tamanho e a distância entre os pedais, que, ao contrário do T2 são pequenos e muito próximos).
O sistema é muito simples. Novamente temos uma base de tubo de ferro de secção quadrada. Nesta base, foi colocada um pedaço de madeira, onde se colocam os pés. Esta madeira também serve de limitador de movimentto do pedal ao ser pisado.
O pedal é feito de uma barra achatada de aço muito duro. O problema maior com essa barra foi cortar e dobrar
a parte de baixo, uma missão quase impossível.
Os pedais ficam presos numa barra de ferro que além de sustentar o pedal serve de limitador de movimento quando a mola puxa o pedal de volta. Os pedais são presos a esta barra através de dobradiças comuns de porta.
Na parte inferior do pedal fica presa a mola (de fogão) que dá peso ao pedal (ainda leve).
O legal agora é o sistema de alavancas e juntas móveis do pedal. Um sistema fácil, simples e altamente funcional. O sistema é formado por pedaços de barras de alumínio, que eu não sei nem de onde eu peguei. Essas barras de alumínio são aparafusadas no pedal. As juntas são duas barras de alumínio REBITADAS, mas com cuidado para não ficarem muito apertada e sem movimentação. Para não deixar as juntas duras, eu coloquei papel no meio, rebitei e depois queimei o papel. Ficou perfeito.
O potenciômetro fica preso a este sistema de uma forma também muito simples. Basta passar alguma coisa pelo centro do eixo do potenciômetro e fixar na barrinha de alumínio. Veja a foto.
Para muitos esta é a parte mais difícil, eu também achei que fosse.....
Procurando na Internet eu encontrei o esquema de como ligar, não é necessário nenhum componente eletrônico (exceto os potenciômetros). A ligação dos dois é encontrada no site Wally's World, juntamente com um monte de outros volantes feitos por internautas, alguns altamnte sofisticados e outros simpleszinhos como o meu.
A entrada de joystick permite a ligação de até 2 joysticks e 4 botões, mas normalmente só se usa um joystick e 2 botões. Sabendo disso você pode colocar até quatro botões no seu joystick e colocar os potenciômetros dos pedais INDEPENDENTES um do outro. Atualmente os potenciômetros dos pedais estão em série, isto é um anula o outro se forem apertados juntos. Se você pisar no freio e no acelerador ao mesmo tempo, vai ser a mesma coisa de não apertar pedal algum. Colocando os dois pedais independentes, isso já não aconteceria.
Existe também no Wally's World esquemas diferentes de ligações, como controle de tração feito com um capacitor em série com o potenciômetro do acelerador, ligação de um tecado junto com om joystick, etc...
Bom, eu acho que com isso você já pode montar o seu. Se você tem, montou ou vai montar um joystick do tipo, não deixe de mandar um e-Mail para podermos trocar idéias. Estou pensando em fazer o protótipo número 2 em breve, e estou buscando melhorar o sistema no geral.
Regis Picanço e-mail